Profissionais da Saúde aguardam resposta da gestão sobre o Acordo Coletivo e miram assembleia dia 22

Em uma assembleia extraordinária conjunta realizada na última quinta-feira, 29, representantes dos categorias da saúde deram um passo significativo rumo à melhoria das condições de trabalho no setor. O encontro, que ocorreu no auditório da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), reuniu membros do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa) e do Sindicato de Condutores de Ambulâncias de Sergipe (Sindconam/SE), visando discutir o Acordo Coletivo do Trabalho com a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).

A reunião veio na esteira de uma audiência pública na Justiça Federal, que culminou na renovação do contrato entre a FHS e a Secretaria de Estado da Saúde. Esta renovação era aguardada pela gestão para avançar nas negociações do Acordo Coletivo e definir o reajuste salarial anual de 2023. Frente a isso, as categorias decidiram por uma nova assembleia em 22 de março, aguardando uma resposta concreta da gestão sobre a proposta já enviada.

A negociação inclui demandas significativas, como o aumento do auxílio alimentação de R$ 500 para R$ 800, do tíquete alimentação de R$ 300 para R$ 600, e do auxílio educação – que além de dobrar de valor, de R$ 300 para R$ 600, estenderia a idade de benefício de 14 para 18 anos.

Augusto Couto, presidente do Sintasa, destacou a importância do acordo, mencionando que as negociações se estendem por mais de um ano, abarcando não apenas a melhoria das condições atuais, mas também o reajuste salarial pendente desde o ano anterior. 

A gestão será notificada esta semana sobre a decisão unânime dos trabalhadores, expressa na assembleia que contou com a presença de lideranças sindicais, incluindo Robério Batista, presidente do Sindconam/SE, e Janderson Alves, diretor jurídico do Sintasa.

“Este movimento sinaliza uma fase crucial nas negociações entre os profissionais da saúde e a administração pública em Sergipe, marcando um esforço conjunto por melhores condições de trabalho e reconhecimento dos direitos dos trabalhadores do setor”, concluiu Augusto Couto.