Em assembleia unificada realizada nesta sexta-feira, 23, os servidores municipais de Aracaju deliberaram por uma mobilização no dia 11 de junho, com ato marcado para acontecer na porta do Centro Administrativo. O objetivo é pressionar a gestão municipal a reabrir imediatamente as negociações sobre o reajuste salarial Aracaju 2025, que ainda não foi anunciado pela prefeitura.
A assembleia contou com a participação de três entidades representativas dos trabalhadores: Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe (SEESE) e o Sindicato dos Cirurgiões Dentistas de Sergipe (SINODONTO), que se uniram em defesa da recomposição salarial e do respeito às categorias.
“Até agora, a gestão municipal não sinalizou qualquer proposta de reajuste. Estamos em maio de 2025 e sequer tivemos a recomposição inflacionária. É inaceitável”, afirmou Janderson Alves, presidente do Sintasa.
Durante a assembleia, também foi aprovada a uma Assembleia Geral no mesmo dia do ato, que poderá deliberar por novas estratégias de mobilização — inclusive medidas mais incisivas, como paralisações ou greve.
Os sindicatos reivindicam não apenas o reajuste, mas que ele seja retroativo à data-base, como determina a legislação. “Exigimos respeito e diálogo. A gestão precisa sentar com os sindicatos e negociar imediatamente o reajuste salarial Aracaju. O trabalhador não pode continuar sendo penalizado”, ressaltou Janderson.
A união das entidades demonstra força e organização diante da inércia do Poder Executivo municipal. O movimento representa não só uma cobrança por direitos já estabelecidos, mas um apelo pela valorização dos profissionais que mantêm a cidade funcionando — da saúde à assistência social.
Com a aproximação da data da mobilização, os sindicatos esperam ampliar a participação da categoria e sensibilizar a população sobre a realidade enfrentada pelos servidores. “O que pedimos não é nenhum privilégio: é o básico para que possamos continuar prestando serviço de qualidade à sociedade”, concluiu o presidente do Sintasa.
