Fiscalização do Sintasa e Sindconam revela problemas nas bases do SAMU

Uma fiscalização realizada, nesta semana, pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa) e pelo Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Estado de Sergipe (Sindconam/SE) revelou uma série de problemas nas Bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em todo o estado. Os problemas encontrados comuns em várias bases vão desde questões estruturais até problemas de higiene e segurança.

Entre as bases fiscalizadas, como Siqueira Campos, Metropolitana, PRF Sul, Estância, Boquim e Lagarto, os problemas recorrentes incluem viaturas expostas ao sol, elevando a temperatura interna a níveis prejudiciais à eficácia dos medicamentos transportados, portas danificadas e falta de manutenção adequada nos alojamentos. Além disso, a disponibilidade insuficiente de banheiros, com apenas dois para mais de 20 pessoas em algumas bases, também foi destacada como uma preocupação.

“Exigimos ações imediatas das autoridades responsáveis para corrigir esses problemas e garantir condições de trabalho seguras e adequadas para os profissionais do SAMU em Sergipe”, afirmou Augusto Couto, presidente do Sintasa.

A seguir os principais problemas encontrados:

Na base do SAMU Siqueira Campos, além das viaturas expostas ao sol, a base apresenta um posto de higienização/lavagem de viaturas em desacordo com as normas, despejando material contaminado na rede de esgoto sem tratamento adequado. O alojamento também carece de manutenção adequada, com portas sem fechaduras e poucos banheiros para a equipe.

Na base Metropolitana Aracaju (Anexa ao Hospital Governador João Alves Filho), além dos problemas com as viaturas expostas ao sol, esta base enfrenta falta de manutenção no teto e nos banheiros, além de mofo nas paredes e teto da sala de logística.

Na base PRF SUL, destaca-se a inadequação do banheiro/sanitário, que fica fora do alojamento, expondo os profissionais durante suas necessidades fisiológicas ou higienização pessoal.

Na base de Estância, além da pintura danificada e portas danificadas, esta base sofre com vazamento sanitário e mobiliário danificado, evidenciando a falta de manutenção adequada.

Na base de Boquim, além da pintura danificada e ausente, foram encontrados mobiliários danificados e parte elétrica exposta, representando riscos adicionais para a equipe.

A base de Lagarto apresenta portas danificadas, ausência de ar-condicionado e mobiliário em más condições. Esta base também sofre com a falta de manutenção e investimentos estruturais adequados.