Trabalhadores cobram proposta justa e seguem em ato até o Centro Administrativo
Na manhã desta quinta-feira, 15 de maio, teve início uma paralisação de 24 horas dos servidores municipais de Nossa Senhora do Socorro, que se concentraram logo cedo em frente à prefeitura para cobrar o reajuste salarial da categoria. A mobilização foi motivada pela insatisfação com a proposta de 4,2% apresentada pela gestão, percentual considerado muito abaixo do necessário para recompor as perdas salariais.
A paralisação por reajuste salarial é fruto de uma deliberação unificada entre os sindicatos que representam os trabalhadores do município, após uma reunião realizada na quarta-feira (14) com representantes da administração municipal. Estavam presentes dirigentes do SINTASA (Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe), SINDSOCORRO (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nossa Senhora do Socorro), SIGMS (Sindicato da Guarda Municipal), SINODONTO (Sindicato dos Cirurgiões Dentistas) e SEESE (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe).
Após o início da concentração em frente à sede da Prefeitura, os servidores decidiram avançar até o Centro Administrativo, onde pretendem solicitar uma audiência direta com o prefeito. Com palavras de ordem e faixas reivindicando valorização e respeito, o grupo deu continuidade ao ato com forte adesão das categorias envolvidas.
Segundo Janderson Alves, presidente do SINTASA, a proposta apresentada pela gestão é a mesma que já havia sido rejeitada anteriormente. “Os 4,2% propostos não condizem com a realidade dos servidores. A categoria reivindica 32% de reajuste, com base nas perdas acumuladas. Além disso, fomos deixados esperando, sem qualquer avanço na negociação. Isso é um claro desrespeito com os trabalhadores”, afirmou.
Os trabalhadores seguem até a Câmara Municipal, onde buscarão o apoio dos vereadores para reforçar a necessidade urgente de uma solução para a pauta salarial. A Revisão Geral Anual é vista pelas entidades sindicais como uma medida de valorização profissional, dignidade e reconhecimento pelo trabalho diário realizado em prol da população de Socorro.
A expectativa agora é que a mobilização pressione a gestão municipal a apresentar uma nova proposta que atenda às reivindicações da categoria e restabeleça o diálogo de forma séria e propositiva.
